quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Perdendo o Sentido II



Perdendo o Sentido II

Dias de fragilidade
Onde um simples sopro
Parece uma tempestade
Arrancando lágrimas num deserto

Sensibilidade perdida
Nas ruínas da paixão
 Em minhas mãos passeia
A dor de mais uma ilusão

Escorre entre os dedos, felicidade.
O doce que se transmuta em amargo
Desfalecendo o peito
Resplandece a capa da falsidade

(Luís Felipe Silva Pereira)

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