sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cidade Cruel

 
Cidade Cruel

As luzes da cidade apagadas
Revelam muitas identidades
A verdade se revela nas extremidades
Em becos histórias e páginas

Em um cigarro tragado
A marca de um batom vermelho
Quem sabe a realidade desse tabaco?

Em uma curva
Uma poça de sangue
Que alastra-se até outra esquina...
Qual a verdade ou mentira decorrente?

Com as luzes apagadas
Uma cidade cruel
Onde jogamos com moedas
(Luís Felipe Silva Pereira)

Bela...


Bela...

Minha vida
Magoas, talvez cicatrizadas
Felicidade estancada

Tristeza se desprende
No teu sorriso felicidade
Minha preciosidade

Minha insônia, teu rosto
Bela, Bela, Bela... AH...
Que me traz delírios na madrugada...
(Luís Felipe Silva Pereira)

Foto: Suzy Fronkresth

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dias de Tempestades


Dias de Tempestades

Nesses dias de tempestades
Encontra-se em desamparo
As gotas que caem
Aparecem como a face
Que por medo se isola
Sentindo sozinha, o frio
Deixando os transtornos,
Que corroem a mente,
Transforma-la, em apenas...
Apenas mais uma,
No meio de tantas outras
Que se sentem desprezadas
Por falta de amparo...

Assim vai ruindo a vida
De quem tanto luta
De quem luta, para vencer as desavenças
No mundo se molda a maldade
Maldade que esconde o amigo,
Que esconde o braço que socorre,
Se esconde a mão que afaga...
Nesses dias de tempestades
Onde troveja e relampeia
Trazendo cada pingo
Como se fosse rasgar a alma
De angustia...
Angustia por estar só...

(Luís Felipe Silva Pereira)