segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tão Distante


Tão distante...

Menina que alucina
Do sorriso mais lindo
A pele como ceda...

Tão gentil, meiga...
Em meus braços, teu repouso
Aguardo incansavelmente o dia
De poder vê-la, a mais bela

Dos negros cabelos cacheados
De que tanto sonho em tocar
Tão longe, quase que escondidos

Ah! Esses seu olhos
Negros como as nuvens carregadas
Que me perseguem de tantos suspiros
Dessas noites tão Claras...
(Luís Felipe Silva Pereira)

OBS: Fiz esse a pedido de uma amiga do Orkut...xD

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tristeza do Mundo


Tristeza do mundo

Minha vida frágil
Que escorre pelas mãos
Ao vêem em um olhar
Tanto desgosto, lamento e solidão

Tristeza do mundo
Implantado nos corações
Espancados, maltratados... Sem alento

Um cobertor na rua
Olhos vazios, famintos
Frio, noites desertas
-Eu, preso a essas pobres criaturas
(Luís Felipe Silva Pereira)

EU SEI


EU SEI

Sei que não posso mudar o tempo
Nem acrescentar mais um dia
Como o vento que sopra sem destino
Tudo passou, mas não é o fim da estrada

Sei que existe um mundo
Onde o sopro tem direção
Sei que existe alguém sem medo de amar
Que me trará amor e proteção

Sei que só, não mudarei nada
Desse lixo imundo
Sei que há mudança
Apenas o Amor dEle ...
 (Luís Felipe Silva Pereira)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lágrimas de um amor


Lágrimas de um amor

Lágrima silenciosa
Sozinha se desvenda
No escuro da angustia

Vestes da tristeza,
Jaz em meu corpo
Tormento à vida

O choro contido, escondido
Se revela...
No esvaecer de um amor

As lágrimas desse...
Que dilacera o peito
Fazes transbordar... Meu desgosto 
(Luís Felipe Silva Pereira)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Teu...


Teu...

Teu corpo
Desejo

Teu beijo
Delírio

Teu Olhar
Frustração

Teu amor
Decepção

(Luís Felipe Silva Pereira)

domingo, 21 de novembro de 2010

Perdendo o Sentido


Perdendo o Sentido

O colorido que havia,
Agora o preto e branco
Da sincera nostalgia

Desfizeram-se momentos
De intensa alegria
Restando lembranças, sem alentos

O afogo d’alma
Esvaeceu-se no passar dos anos
Deixando em mim, tristeza...
(Luís Felipe Silva Pereira)



Foto: Suzy Fronkresth

Ela sabe .



Ela não sabe se deve seguir nesse mesmo caminho.Ela não sabe se as oscilações de humor são algo realmente bom.
Ela não sabe se está satisfeita.Ela não sabe quanto tempo mais de vida ela tem.Ela não sabe se ela sempre consegue
 se expressar bem.Ela não sabe se um dia ela poderá estar cara a cara com seus sonhos.Ela não sabe se amanhã será 
um dia de chuva ou sol.Ela não sabe se as pessoas a entendem ou se ela foge de qualquer entendimento.Ela não sabe 
se consegue ter as melhores saídas e procedimentos quando se depara com a fraqueza.Ela não sabe se é uma boa ou uma
 má pessoa..se é que pessoas podem realmente serem classificadas como tais.Ela não sabe se um dia abraçará seu anjo 
da guarda.Ela não sabe o significado de muitas coisas.Ela não sabe como podem existir pessoas que se acham superiores
 a qualquer forma de vida nesse planeta.Ela não sabe falar Alemão.Ela não sabe falar sobre alguns assuntos..mas de uma 
coisa ela sabe:ela sabe que um dia ela pode vir a saber.O saber é só uma questão de tempo,de vivência.Ela não sabe se deve 
continuar onde está.Ela não sabe se esse caminho é o certo..existe um caminho certo?.Mas ela sabe que existe um caminho.Ela sabe 
que existe um caminho..e sabe que pode escolher entre esse ou aquele.Existe um caminho.Ela sabe.Ela viu sua cabeça e seu peito.Ela 
caminhou.
"Se tu esperares demais do mundo, das pessoas ao teu redor, podes ter uma única certeza: a decepção, implacável eimpetuosa"

(Suzy Fronkresth)

domingo, 14 de novembro de 2010

Enfraquecido


Enfraquecido

Os dias, tão escuros
Em mim...
Grande mansidão
Olhos vazios

Esperança,
Escorre pelas mãos
Sujas, manchadas...
De tentar, me envelheça

No tempo
Peso morto da inocência
Covardemente apunhalado

Ah, estou fraco...
Esperança, jaz morta
Tantas lutas... Me fazem o fracasso.
 (Luís Felipe Silva Pereira)

Amor é...


Amor é...

Estender os braços
Abraçar a outra
Mesmo que ela não esteja certa
É estar ligados
 É muito mais que uma noite
De suspiros escondidos
É ter fidelidade
É preciso ser incumbidos um com o outro
É sentir dor quando ao ver o outro se perder
Mas não se esconder
É ser afável, ter paciência
E não deixar que o sol se escureça
Resgata a outra com a força ...
Que simplesmente, você não tem
Deixar a paixão se renovar a cada dia
Viver como se fosse o ultimo
Minuto com a pessoa desejada
É saber fazer valer apena a vida 
(Luís Felipe Silva Pereira)

sábado, 23 de outubro de 2010

Saudades dos dias...


Saudades dos dias...

O sol que aquecia
Os dias frios e devaneios
Coloca-se a distancia

Longe me faz parecer
Uma criança
Que em uma noite fria
Sente a falta de alento

Espinhos entranhados no peito
Dor e magoa faz crescer...
Saudades dos dias resplandecentes...
(Luís Felipe Silva Pereira)

Perfumado pelo Erro


Perfumado pelo Erro

Tão só
Eu, amante
Jogado, largado
Sujo como pó

Impuro...
Rasgado em adultério
Fraco como sou,
Calado em fracasso

Faz-me ver,
Solidão...
Iludo-me ao perecer

Sangro,
Como a vermelha rosa
Perfumada pelo erro 
(Luís Felipe Silva Pereira)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Perdido...


Perdido...

Acovardando-me o medo
Sozinho, trancafiado...
Não saio,
Não me distraio...

Perco-me nesse mundo
Distante, estranho...
Confundo-me no vazio
De um beco...

Noite fria
Tento me aquecer,
Com uma ilusão passageira

Som das vozes no ouvido
De alguém não mais desatento
Eu, sem alento perdido...
(Luís Felipe Silva Pereira)

Incerto da Certeza

Incerto da Certeza

Como uma manhã acinzentada,
O sol não dá o ar da sua graça
Assim, eu e minha angustiada tristeza

Na incapacidade da minha certeza
Um tempo sem concerto
A perda da vida...

Arrependo-me da minha fraqueza
Paralisado diante de sua frieza
Temendo a incerteza...
(Luís Felipe Silva Pereira)

sábado, 9 de outubro de 2010

Poesia...

Poesia...

Poesia...
Minha inocência
Meus gritos de desesperos
Das noites claras, escuras

Poesia...
Um aliviar d’alma
Um desfigurar do mundo
Que equilibra minha doce loucura

Poesia...
Que retrata amores
Enclausura-me nas noites...

Poesia...
Minha sinceridade contada
Momentos vividos, sofridos, retratados...
(Luís Felipe Silva Pereira)

sábado, 2 de outubro de 2010

Difícil é...


Difícil é...

Difícil é... Ter que esquecer todos os planos e desejos
Difícil é... Assumir que quando te vejo ainda sei que te amo
Difícil é... Dizer o quão difícil é esquecer-te
Difícil é... Deparar-me com você e não poder te abraçar
Difícil é... Tentar esquecer o que passamos os momentos juntos
Difícil é... Amar-te calado
Difícil é... Fazer de mim um escravo desse sentimento
Difícil é... Olhar para ti e ver o declínio que tomou na sua vida
Difícil é... Resistir aos seus olhares que me excitam como quem diz: “VEM”
Difícil é... Querer agarra-te e não poder
Difícil é... Sofrer por esse amor
Difícil é... Tentar reconstruir...
Difícil é...  Simplesmente ver que acabou
Difícil é... Tentar fazer da minha vida algo melhor sem você
(Luís Felipe Silva Pereira)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Romântico de Férias


Romântico de férias

Não quero entregar-lhe rosas
E nem sofrer por amor
Não quero escrever versos
Demonstrando minha paixão

Quero viver uma noite ardente
Que ao amanhecer esqueça
Sem culpa, sem lamento, sem depressão

Por algum tempo, adeus
Nada de ser amável e zeloso
Carinho e afeto só em sonhos
Por algum tempo, adeus...
(Luís Felipe Silva Pereira)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Breve Momento

Breve Momento

Nesse breve momento, queria que o tempo parasse, 
que esse por do sol não acabasse. Tu, que me fascinas, me trazes a memória que o céu ainda é azul.
Só pra te conquistar, passaria tudo novamente. Que a partida não seja a dor no coração de quem ama. Nesse momento sofrido com você, minha angustia, pois não saberei se suportarei essa despedida... Faça-me ver, que ainda somos amantes como nas noites de surtos delirantes, que esse tempo que nos resta será inesquecível, relembremos agora as madrugadas... Só por esse breve momento, sonhe um sonho comigo...
(Luís Felipe Silva Pereira)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pétala de Rosa

Pétala de Rosa

Ah, Tua pele macia,
Perfumada...
Pétala de rosa

És tu, sempre linda...
Teus cabelos aos ventos
Trazem-me tua fragrância

Teu olhar de doce menina,
Preenche o vazio
De todos os dias da minha vida

Contemplo
Sonhando acordado,
A essência de um apaixonado...
(Luís Felipe Silva Pereira)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu, Solitário

Eu, Solitário

Choro preso
Boca muda
Destruído...

Coração apertado
Laços quebrados
Preço pago...

Amor perdido
N’alma solidão
Triste, vagaroso...

Acusado, o passado
Erro, condenado
Eu, solitário...
(Luís Felipe Silva Pereira)


Só Ilusão


Só ilusão

Olhos fechados
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
É só ilusão...

Esteja longe ou perto
Quero você
Nem que seja um olhar, no vazio

No escuro da imensidão
É só o imundo em mim pulsando
Sem tamanha razão

Esquecido, reavivado
Falando de amor
Que explode no peito

Pensando em ti
Só para aliviar o sentimento
Essa dor...
Desse momento nada oportuno
(Luís Felipe Silva Pereira)


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Amante Iludido


Amante Iludido

Verdadeiro amante
Iludido...
Enganei-me
Com teu olhar distraído

Apertou-me o coração
Batendo a porta
Sem ver a razão...

Palavras de amor
Ao vento...
Um sonhador
Passando o tempo?

No meu peito, o Aperto
Dor, arrependimento
Desse amor...
(Luís Felipe Silva Pereira)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Amor Pra Virar Poesia


Amor Pra Virar Poesia

Minha dor,
Não me trates assim
Meu amor...
Não fujas de mim

Não deixes as magoas
Em um sonhador
Invada-me com o teu olhar
Tirando as lágrimas...

No teu corpo...
Há um pecado proibido,
Escondido...

Não me deixes a gritar
A beira do caminho,
Tão distinto...

Formados nos verso s
Em que fazia...
Nosso amor é pra virar poesia...
(Luís Felipe Silva Pereira)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Descobrindo...

Descobrindo...

Tão de repente surgiu...
Meu peito infame,
Quase explodiu

Tomando-me de uma vez 
Despreparado, não sabia...
Preenchendo toda escassez

Sentindo-me encolhido
Breves momentos, sem palavras...
Crescendo, não mais escondido

Tento controlar, me manter!
Desviando com medo
Não posso mais conter...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lágrima Vivida

Lágrima Vivida

Minha voz ecoa...
Digna, limpa e sincera
Como de um verdadeiro amante
Que deixa se perder a vida...

No alento do silencio
Uma frase de amor perdida
Teu rosto...

Contemplo a tua perda,
 Lágrima vivida
A dor estancada
Uma ferida, não cicatrizada 

(Luís Felipe Silva Pereira)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Medo de Amar

Medo de amar...

Aprisionado em meu interior
Correndo por ser inferior
Vivenciando um filme de terror
Onde reina a dor...

Nada faz-me aliviar
Escondendo-me para não sangrar,
A vida que me fez amar...

Incessante por querer livrar
Do que me fez paralisar
Sob a sombra do medo...
Por não mais amar...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dia Nublado

Dia Nublado

Céu escuro
Nuvens carregadas
Estrelas apagadas...

Azul perdido
Pelo tempo consumido
Dia nublado...

Garoa que chega,
Sem demora
Essa o vento não pode levar

Pingos caindo
Eu, perdido...
Você não vai voltar...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Atos


Atos me fazem ver
Atos me fazem viver
Atos me fazer rever
Atos me inspiram a escrever

Atos, relatos que vivi
Atos, Relatos que já vi
Atos, relatos que  ouvi

Atos, vidas que eu vi morrer
Atos, pessoas que eu vi passar
Atos, muitos não pensados
Atos, entrelaçados com sonhos

Atos, de te querer
Atos, de te ver
Atos fazem-me suspirar por você

Atos em querer viver
Atos em não te perder
Atos para te rever
Atos para viver só por você
Atos para ver o mundo
Atos para ver um sonho
Atos venham ser concretizados

Atos na vida
Atos em leito de morte
Atos em toda parte
Atos fazem você

Atos movem você
Atos reestruturados
Atos, Atos, Atos...

Quais são os seus Atos?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vivendo...
Lendo...
Escrevendo...
Esquecendo...

Vivendo o inesperado
Esperando ser retratado
Guardando o passado

Lendo o esquecido...
Sonhando com o tão esperado...
Hoje na moda o passado

Escrevendo o Futuro
Numa vida nada oportuna
Vivendo numa selva sem escrúpulos

Esquecendo todo o treinamento
A vida por si só prosseguindo
Dormindo, simplesmente esquecendo...
Viva o Desejo...

Limpando as lagrimas
Encontro-me de mão atadas
Querendo expressar-me
Afetado por suas passadas

O erro do acaso, não nos deixou
Reparando o passado
O que foi que nos desviou?
A insegurança que teme ao medo?

Ora, terminemos logo
Não aquento mais o nosso jogo
Olhe nos meus olhos...
Eu sei que vibras com nossos momentos

Insegurança imposta pelo medo...
O amanhã é o passado
Jogue tudo no ar, deixe o amor dominar
Simplesmente, viva o calado desejo
Olhando vidas com dor

Sentado,vendo a tarde correr
De uma janela, vendo a vida morrer
Observando o rancor florescer
Olhando a morte crescer

Vidas enriquecendo o cemitério
Muitos amordaçados por um adultério
Nas ruas, nunca um amor serio

Pessoas crescidas sem calor
No chão da rua um cobertor
Nos olhos de um sem amor uma vida de dor
Angustia de um sofredor

Ainda vemos a vida passar
Mesmo estagnado com um olhar
É melhor não dar atenção para não chorar
A poesia Vive

 A minha poesia envelhece
Como um falso suspiro que se perde
Entre a vida de Passagem
E a morte que me arde

Vi tudo que amava se perder
Tudo que sonhava se desmoronar
Todo riso falso se manter
Tudo que havia de verdadeiro se acabar

Mantendo as redes para não se furar
Mantendo o costume de não recuar
Vivendo pensando em poder sonhar
Suspirando com um simples olhar

Não deixando me distrair
Para não me frustrar
Vivendo e olhando tudo se acabar
Minha velha poesia, sobrevive como um ultimo cantar