segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dias de Tempestades


Dias de Tempestades

Nesses dias de tempestades
Encontra-se em desamparo
As gotas que caem
Aparecem como a face
Que por medo se isola
Sentindo sozinha, o frio
Deixando os transtornos,
Que corroem a mente,
Transforma-la, em apenas...
Apenas mais uma,
No meio de tantas outras
Que se sentem desprezadas
Por falta de amparo...

Assim vai ruindo a vida
De quem tanto luta
De quem luta, para vencer as desavenças
No mundo se molda a maldade
Maldade que esconde o amigo,
Que esconde o braço que socorre,
Se esconde a mão que afaga...
Nesses dias de tempestades
Onde troveja e relampeia
Trazendo cada pingo
Como se fosse rasgar a alma
De angustia...
Angustia por estar só...

(Luís Felipe Silva Pereira)

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